As altas taxas de mortalidade de empresas após 1 ano, 2 anos e 5 anos, mostra que na prática, o perfil do empresário brasileiro não é aquela com glamour, riquesa e poder. Isto mostra que os empresários tendem a ser falidos, quebrados, sem conseguir reverter seus sonhos e invenções em algo lucrativo.
A culpa destes numeros desoladores não é dos empresários, e sim da sociedade e do governo que não prioriza nem incentiva a criação de empresas. Os empresários precisam ser ouvidos e receber apoio do governo. Não podemos ser vistos como exploradores ou máquinas de fazer dinheiro que pagam cada vez mais impostos para o governo e direitos trabalhistas. Somos sempre considerados o elo forte, ou o último na lista de prioridades. O funcionário está sempre certo, o cliente/consumidor está sempre certo, e a empresa está sempre errada até que se prove o contrário.
Empresas vivas e duradouras são geradoras de empregos, pagadora de salários e fazem o país crescer pagando impostos e movimentando a economia nacional e internacionalmente, e também gerando renda para toda comunidade.
Os riscos dos empresários são enormes: leis que mudam de repente, altos custos trabalhistas, concorrência internacional e dos pequenos kamikasis (que vendem a qualquer preço e não seguem as mesmas leis que você), custo-brasil (greves, custo de transporte), custos que deveriam ser do governo mas a empresa paga a conta (saude, transporte, educaçao dos seus funcionários), despesas inesperadas (quebras de máquinas, processos trabalhistas, licenças do governo, impostos de complexo entendimento), variação cambial, entre outros.